Mais uma introdução ao mistério da imaginação de cada um.

Quase sempre imagino histórias sobre gente que nunca existiu. Na maioria das vezes, histórias de amor intensas e envolventes, mas dificilmente com um final feliz. E esse é o meu problema com os leitores novos – eles gostam de finais felizes, mas eu trabalho com a realidade. Bem, não exatamente assim, mas vamos lá.
Quando achei o chaveiro com o rosto dessa mulher, que viria a se tornar Carolina de Aragão, perguntei-me a quem pertencia tal rosto tão lindo e delicado, e o que esta havia feito para se ter tantos adornos com o seu rosto gravado neles. Certamente teve uma história de vida incrível – só me restava saber qual.
Antes que comecem e me repreender, sim, eu pensei em perguntar às vendedoras, mas então qual seria a graça? A imaginação é a ferramenta que ergue o homem às alturas, e é de lá a melhor vista.
E foi colocando a minha cabeça para funcionar que descobri quem foi a mulher do chaveiro. Seu nome é Carolina de Aragão, e vou lhes contar a sua história e a do seu maior amor.

6 comentários:

  1. As pessoas estão acostumadas com finais felizes mas em sempre a realidade deve ser triste. A vida é feita de momentos bons e dificuldades. Se a pessoa tiver força o suficiente para vencer estas últimas, seu final não será tão ruim assim. Enfim, o que eu quero dizer é: a realidade não é feita só de felicidade ou infelicidade. Se quer mostrar a realidade da maneira que ela realmente é, mantenha o equilíbrio entre momentos bons e ruins. Se a realidade for descrita de outra maneira, a questão aqui passa a ser os olhos de quem a enxerga.
    "A imaginação é a ferramenta que ergue o homem às alturas, e é de lá a melhor vista." Lindo. Segure-se nas asas da imaginação e não deixe que ela pouse nunca. Crie, crie e crie.
    Agora estou curiosa para saber sobre a Carolina. Estarei a espera do próximo texto que escrever sobre ela.

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  2. Que saudades daqui...gostei. Quero saber quem é Carolina.

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  3. Laryssa, eu não quis dizer que a realidade é sempre ruim, mas que quando ela o é, é desse jeito que eu a retrato, entende? E não, nem sempre a relaidade é esse meio termo que você fala, ás vezes é intensamente alegre, e por vezes carregada de problemas - depende de cada pessoa. Logo, retratar a realidade não é uma tarefa possível se você vive generalizadamente. O que existe é a realidade de cada um, e retratá-la seria escolher apenas uma pessoa e partir daí, suas idéias, pensamentos, histórias... a sua PRÓPRIA realidade.
    E obrigada pela visita e comentário, mas não terá próximo post sobre a Carolina. Se tiver, não será escrito por mim. Seria até legal se algum leitor continuasse um capítulo dela pra mim e fosse passando adiante, mas eu não. Preste atenção no título.

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  4. Muito bom, acho que todo mundo tem essa "mania" de imaginar. Mesmo que certo, ou errado.
    Mas, quem é enfim Carolina?
    Um beijo.

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  5. Adorei. Eu sou dona de ver qualquer pessoa e já imaginar a vida toda dela... =*

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  6. Eu também escrevo e quase sempre histórias de amor.Com finais tristes..mas como você mesma falou,finais reais!Nada de felizes para sempre e blábláblá!

    E ah.. a imaginação ajuda um bocado né?Como dizem..por trás de cada lindo sorriso existe uma história triste ;D


    Beeijos..amei sua escrita *_*

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"Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas"
Clarice Lispector"